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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Crítica do Filme Príncipe da Pérsia - As Areias do Tempo




persia
As adaptações de quadrinhos e video games para o cinema já se tornaram mais do que habituais, podendo até ser classificadas como um novo gênero. Entre sucessos, como a recente continuação de Homem de Ferro (2010), e fracassos, como o péssimo O Motoqueiro Fantasma (2007), muito se fala sobre o real motivo desta tendência. Seria uma estratégia dos grandes estúdios de Hollywood para driblar a falta de criatividade de seus roteiristas, ao apostar em histórias conhecidas e com potencial para as telonas, um sagaz estudo de marketing que enxergou uma mina de ouro nos famosos personagens, ou tudo isso batido no liquidificador? Até brinquedo da Disney World já foi transformado em filme, dando origem à (por enquanto) Trilogia Piratas do Caribe (em 2011 será lançado o quarto longa da franquia).

Príncipe da Pérsia é a bola da vez. Baseado na série de video games de Jordan MechnerAs Areias do Tempo é claramente o primeiro de uma série de filmes baseados no personagem. Mesmo recebendo a censura P-13 (proibido para menores de 13 anos), fica evidente que a Disney tentou suavizar ao máximo a história das aventuras do Príncipe Dastan (Jake Gyllenhaal), com o objetivo de levar mais adolescentes (o público alvo do filme) ao cinema. Os saltos acrobáticos, que lembram bastante os movimentos do jogo, são a melhor coisa do longa, já que as cenas de luta são bem fraquinhas. O roteiro, apesar de algumas reviravoltas, não tem a menor pretensão de ser algo mais do que uma sequência de acontecimentos que justifiquem a existência do filme.
Imagine se o astro teen Zac Efron ou o insosso Orlando Bloom, que estiveram cotados para assumir o papel principal, estivessem no elenco… aí o descrédito seria total. A sorte é que o excelente Jake Gyllenhaal foi escolhido e o Príncipe da Pérsia está em boas mãos. O épico começa mostrando como Dastan, um rapazinho corajoso, que não faz parte da família real, se torna um príncipe. Anos depois, agora como um grande (e um tanto quanto inconsequente) guerreiro, ele se vê acusado de um crime que não cometeu e, junto com a Princesa Tamina (Gemma Arterton, de Fúria de Titãs), tenta provar sua inocência e proteger a Adaga do Tempo, um poderoso artefato, que, se cair nas mãos das pessoas erradas, trará consequências catastróficas à humanidade. Estreia: 03 de junho.

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